Não quero bajulações!
Chega de beijos falsos, falsos abraços e apertos de mãos tão falsos quanto as idéias e opiniões...
Deleto a academia dos chapéus, chás e chaves de ouro... ignoro sua importância.
Renego a importância de muitos que vendem muito e escrevem mal.
Prefiro Camões, Lima Barreto, Cora Coralina e Patativa do Assaré.
Prefiro o Preá da esquina ao Coelho de casaca.
Prefiro o manual de instruções ao seu diário insosso...
Não gosto de seu suor, sangue e lágrimas de clichê piegas cheirando a mofo.
Pensando bem... devo amá-los também.
Pois a eles devo o prazer da escolha e o alívio de não ter inveja.
(às vezes a lágrima do poeta é amarga, suas rugas denunciam a careta de que leu e não gostou. Deveria usar máscara, deveria ser feliz com o pouco, deveria aceitar, deveria gostar e acenar com um olhar conivente, devendo sua alma)
- Valeu pela intenção - é o que dizem no inferno!
A forma limita e é limitada, pelo preço do livro, pela sua página,pela progaganda, pela imaginação.
Devo engolir açúcar.
- Sem água, por favor!